Ela o odiava. O odiava a ponto de amá-lo. Como pode isso acontecer? Simples, ela se importava com ele. Importava até demais, demais mesmo. E isso que causava a dor, porque não era reciproco. Já foi um dia, e isso procava uma amargura enorme. Daquelas que chegam a doer os ossos, e ela o sentia nos ossos.
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Sentou-se na velha cadeira de madeira pintada de branco, um tanto gasta. Abriu o caderno de anotações. Alguns rabiscos. Nada demais. Mas nesse momento, era algo que valia sua vida, ou pelo menos, sua felicidade.
'' Adeus, meu amor, promete-me não envolver-se com quem não gosta de você. Isso iria me doer tanto...'' - e ela jogou o papel no lixo, porque despedidas, despedidas doem demais, doem a ponto de ficar presa nele. E ela estava, condenada pra todo sempre. Até que a morte a separasse.
5 mil leitores comentaram aqui:
Um texto digno de estar em um livro!
Já pensou nisso?
Parabéns!
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Texto digníssimo mesmo, e com um final triste e encantador.
Ahhhhhh chorei .-. lindo. bjs
Texto lindo e triste.
E fica a pergunta: 'Porquê não nos prendemos com pessoas que realmente gostam da gente?'.
bJOS
http://tuttifrutticomcanela.blogspot.com/
Menina
Sou louca com tudo que vc escreve!!
Adorei o post!!
Bjokas
Raquel
http://punkedchild.blogspot.com/
@raquel_bellosi
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