Tinha-se as ideias mais surreais, mais cabeças e mais pra frentes. Mas também era muito pé no chão. Tinha um cheiro de vodka e cigarro, misturados com o doce aroma floral e campestre.
Seus cabelos, ondulados e compridos, os olhos profundos, cheio de melancolia e solidão, e um sorriso de dentes brancos e bem alinhados, era confuso; uma mistura de sarcamos com felicidade excessiva.
Suas roupas sempre diferentes, os jeans sempre rasgados, e a alma clamando por socorro. Ela vagava pelas ruas sempre com um cigarro pelos dedos, o cheiro de tabaco se misturando com seu perfume do campo.
Ninguém sabia exatamente o que ela ouvia, já que vivia com um fone nos ouvidos. Era lúnatica! Lunática demais. Mas como eu dissera no começa, ela tinha ideias pé no chão, também. Era movida por ideais. Odiava injustiças. Queria ajudar os mais pobres. Queria mudar o mundo.
Um dia qualquer de novembro, ela se sentou no banco do parque. Observou as pessoas. Cada uma como uma história diferente. Uma dor diferente. Talvez alguns tinham dores parecidas, mas não iguais. Ninguém era igual. Não pra ela. Mas ela se achava diferente de todos, por que ela, ela se achava louca. Presa na propria loucura, na insasiavel sede de mudar o mundo. Ela odiava injustiças! ODIO! ODIO! Então, ela aprendeu a amar. Amou um, e nunca mais desamou. Foi com o amor que ela começou a mudar o mundo... E nunca mais parou!
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2 mil leitores comentaram aqui:
Puxa, que identifiquei com o texto.
[...] uma mistura de sarcamos com felicidade excessiva. Não sei o porque mais essa frase me marcou.
Beju ^^
Ah que lindo *-*. ''Então, ela aprendeu a amar.'' ''Foi com o amor que ela começou a mudar o mundo...e nunca mais parou!''
adorei.
bgs
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